quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Gêneros Literários


Gêneros Literários
O gênero literário é a classificação de uma composição literária. Assim, se baseando em uma série de critérios, dá-se a designação do texto, onde o mesmo pode ser classificado em diversas categorias e subgrupos estipulados desde a Antiguidade. Todos os gêneros podem ser ficcionais ou não ficcionais (a notícia é um exemplo de texto não literário.)
Gênero Épico:
> O texto épico relata feitos realizados por seres (não necessariamente humanos) e traz foco narrativo, enredo, desfecho, personagens, tempo, espaço, conflito e um clímax. Podem ser:
 - Romance: Um texto com personagens, tempo e espaço designando uma composição em prosa. (Ex. O Senhor dos Anéis, Dom Quixote, As Brumas de Avalon, O Chefão, Dom Casmurro)
- Fábulas: Possuem um caráter fantástico, não estabelecendo laços com a realidade, visando a transmissão de algum valor. As personagens normalmente são animais ou objetos que possuem características humanas. (Ex. Os Três Porquinhos, A Cigarra e a Formiga)
- Épico: Conta, através de versos, o feito de um grande herói. (Ex. Os Lusíadas, Poemas de Homero)
- Novela:  Intermédio entre o Romance e o Conto. Contém entre 50 e 100 páginas  e possui diferenças estruturais em relação ao Romance e ao Conto. (Ex. O Alienista, A Metamorfose)
- Conto: Breve obra de ficção. Conta situações rotineiras e folclores. ( Ex. Chapeuzinho Vermelho, João e Maria, A Bela Adormecida, Rapunzel, Branca de Neve.)
- Crônica: Pode ser descrita como uma narrativa informal, é uma narração curta para ser veiculada à imprensa.  No jornalismo, usa-se a crônica para descrever um fato, apontando vilões, heróis e desfecho.
- Ensaio: É um texto breve que pode ser poético e didático. Sugere um ponto de vista pessoal sobre algum tema moral, filosófico, politico, etc.
Dentre os subgrupos nós podemos enquadrar: Sátira, farsa, tragédia, poesia de cordel, suspense, sátira (piadas), comédia, entre outros.

  Bem como na música, no cinema e na pintura, a ambiguidade de temas que podem ser tratados na literatura aumenta com o passar dos séculos. Podemos citar como exemplo a obra “Guerra dos Mundos” de H.G. Wells que, em pleno século XIX, descreveu uma invasão de alienígenas dotados de raios carbonizadores e máquinas assassinas à Terra. A obra causou grande pânico ao ser transmitida via rádio nos Estados Unidos. As pessoas nunca haviam visto tal composição, não estavam preparadas para aquilo.
  No decorrer do século XX, um mundo habitado por hobbits, elfos, magos, orcs e outros seres se popularizou em meio ao movimento hippie. O épico “O Senhor dos Anéis” de J.R.R. Tolkien se tornou reconhecido junto de “As Crônicas de Nárnia” de Clive Lewis. Ambos os livros sugeriam um universo fantástico e ousado habitado por seres que conseguiram facilmente o amor e a antipatia dos leitores. Seguindo a linha de ficção realista, Mario Puzo que incorporou o submundo do tráfico de drogas, dos assassinatos e a prostituição de Nova Iorque em "O Chefão" (também conhecido como "O Padrinho").
 Moldado pelas obras do século passado, o universo “pop” literário do novo milênio visa a criação de um universo totalmente diferente do nosso, razão do sucesso de J.K. Rowling (Harry Potter;  Os Contos de Beedle, o Bardo), Suzanne Collins (Jogos Vorazes) e Rick Riordan (Percy Jackson e os Olimpianos, As Crônicas dos Kane). Foram feitas adaptações cinematográficas de várias obras, tornando o novo gênero teen “monetariamente” interessante às editoras. A “indústria” literária acarretou um grande número de fieis seguidores, pessoas que vão para as filas das lojas durante a madrugada para conseguir um exemplar de um lançamento. O termo “blockbuster”(arrasa-quarteirão) nunca havia sido vinculado a livros até então. Essa “revolução” ocorreu em um período curto. Há quem diga que o “quadro atual” é preocupante, uma vez que os novos sucessos sugerem um universo cada vez mais distante da realidade, assim, não despertando o interesse do jovem em obras de temática realista como Dom Casmurro, O Cortiço, entre outros. Porém, para muitos pais e psicólogos, os livros “teen” estimulam a imaginação do público infanto-juvenil de maneira positiva.

Cauê Lira.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A Literatura e a Sociedade


 A literatura é uma forma de comunicação social, por isso é uma relação inter-humana organizada por fatores internos e externos. Os elementos internos são, por exemplo, a estrutura da narrativa, enquanto que os elementos externos são os sociais.

Porém, para o autor Antonio Candido, a relação entre literatura e sociedade vai além disso, pois esses elementos que citamos acima como externos na verdade tornam-se internos em uma obra literária, ou seja, um fator da própria construção artística.

Foi Madame de Staél,na França,quem primeiro formulou e esboçou sistematicamente a verdade que a literatura é também um produto social, exprimindo condições de cada civilização em que ocorre.
A arte é social, depende da ação de fatores do meio que se exprimem na obra em graus diversos de sublimação e produz sobre os indivíduos um efeito prático, modificando a sua conduta e concepção do mundo, ou reforçando neles o sentimento dos valores sociais, isto decorre da própria natureza da obra.

A atuação dos fatores sociais varia conforme a arte considerada e a orientação geral a que obedecem as obras. Estas podem dividir-se em dois grupos, dando lugar ao que chamaríamos dois tipos de arte, sobretudo de literatura: arte de agregação que se inspira na experiência coletiva e visa a meios comunicativos acessíveis e a arte de segregação que se preocupa em renovar o sistema simbólico, criar novos recursos expressivos e, para isso, dirige-se a um número ao menos inicialmente reduzido de receptores que se destacam na sociedade.

Prova disso é o livro chamado "Abril despedaçado", que ficou conhecido no Brasil pela sua adaptação nordestina, ou seja, as obras literárias estão relacionadas com a sociedade, de maneira geral, é importante lembrar que a literatura não é um reflexo do “real”, mas é construída a partir das nossas possibilidades.

Tanto quanto os valores, as técnicas de comunicação de que a sociedade dispõe influem na obra, sobretudo na forma, e através dela, nas suas possibilidades de atuação no meio.

Larissa Karoline  e Thainá Marques

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

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