terça-feira, 16 de abril de 2013

Estamira

Dirigido por Marcos Prado e reconhecido internacionalmente, o documentário homônimo conta a história de Estamira, uma senhora com problemas mentais que vive em um aterro sanitário no Rio de Janeiro. Estamira chama a atenção por representar a linha tênue entre a lucidez e a loucura. Seus questionamentos apontavam temas como Deus, família, existência, etc...


"Foi fascinante. Ela era quase que uma profetisa dos dias atuais, uma pessoa muito legítima. Jamais montamos suas frases na edição. Todos os discursos incluídos no filme são contínuos. Ela acreditava ter a missão de trazer os princípios éticos básicos para as pessoas que viviam fora do lixo onde ela viveu por 22 anos. Para ela, o verdadeiro lixo são os valores falidos em que vive a sociedade", comentou o diretor sobre a experiência de gravar o documentário. 

Estamira morreu por negligência do Hospital Miguel Couto, no Rio de Janeiro, após ficar abandonada nos corredores sem nenhum atendimento, vítima de uma infecção generalizada. A Secretaria Municipal de Saúde negou as acusações e informou que Estamira não havia sido acomodada nos corredores da unidade.
Cauê Lira


5 comentários:

  1. Estamira Gomes de Sousa (Estamira), conhecida por protagonizar documentário homônimo, foi uma senhora que apresentava distúrbios mentais, vivia e trabalhava (à época da produção do filme) no aterro sanitário de Jardim Gramacho, local que recebe os resíduos produzidos na cidade do Rio de Janeiro. Tornou-se famosa pelo seu discurso filosófico, uma mistura de extrema lucidez e loucura, que abrangia temas como: a vida, Deus, o trabalho e reflexões existenciais acerca de si mesma e da sociedade dos homens. "Ela acreditava ter a missão de trazer os princípios éticos básicos para as pessoas que viviam fora do lixo onde ela viveu por 22 anos. Para ela, o verdadeiro lixo são os valores falidos em que vive a sociedade", comentou Marcos Prado, diretor do filme. O documentário "Estamira" teve repercussão internacional, angariando muitos prêmios e o reconhecimento da crítica.
    Estamira, que sofria de diabetes, morreu aos 70 anos por consequência de uma septicemia1 , ela foi internada no dia 26 de setembro por causa de uma infecção no braço, após dois dias no aguardo de atendimento no corredor do hospital, o quadro avançou para uma infecção generalizada, o qual ela não resistiu, ela faleceu no Hospital Miguel Couto, no Rio de Janeiro em 28 de setembro de 2011. Marcos Prado, diretor do documentário que retratou parte de sua vida cotidiana, lançou uma nota de pesar e lamentou o descaso que ele e Ernani, filho de Estamira, dizem ter sofrido Estamira, na nota entre outras Marcos Prado relata "Estamira ficou invisível pela falência e deficiência de nossas instituições públicas! Morreu depois de ficar dois dias esperando por atendimento nos corredores da morte do nosso maravilhoso serviço público de saúde do Miguel Couto. Ela estava com uma grave infecção no braço, mas foi tardiamente atendida. Obrigado meus políticos de Brasília, do Rio de Janeiro, que roubam nosso dinheiro e enfiam sei lá onde"

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  2. Barbara Demerov >> Estamira, que sofria de diabetes, morreu aos 70 anos por consequência de uma septicemia1 , ela foi internada no dia 26 de setembro por causa de uma infecção no braço, após dois dias no aguardo de atendimento no corredor do hospital, o quadro avançou para uma infecção generalizada, o qual ela não resistiu, ela faleceu no Hospital Miguel Couto, no Rio de Janeiro em 28 de setembro de 2011. Marcos Prado, diretor do documentário que retratou parte de sua vida cotidiana, lançou uma nota de pesar e lamentou o descaso que ele e Ernani, filho de Estamira, dizem ter sofrido Estamira, na nota entre outras Marcos Prado relata "Estamira ficou invisível pela falência e deficiência de nossas instituições públicas! Morreu depois de ficar dois dias esperando por atendimento nos corredores da morte do nosso maravilhoso serviço público de saúde do Miguel Couto. Ela estava com uma grave infecção no braço, mas foi tardiamente atendida. Obrigado meus políticos de Brasília, do Rio de Janeiro, que roubam nosso dinheiro e enfiam sei lá onde.

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  3. Estamira é uma mulher do povo, catadora em um dos lixões da Baixada fluminense.Para Estamira, “Neste mundo de maldades não tem mais o inocente. O que tem, isto sim, por todo lado, é o esperto ao contrário”. Comovente de se ver é o prazer de Estamira no cozinhar para suas netas, que de vez em quando a visitam, em seu barraco, na favela. Ou a ternura e cuidado com que cuida de seus muitos cães e gatos. Tudo em seu casebre é limpo.

    Larissa Karoline

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  4. Estamira Gomes de Sousa (Estamira), conhecida por protagonizar documentário homônimo, foi uma senhora que apresentava distúrbios mentais, vivia e trabalhava (à época da produção do filme) no aterro sanitário de Jardim Gramacho, local que recebe os resíduos produzidos na cidade do Rio de Janeiro. Tornou-se famosa pelo seu discurso filosófico, uma mistura de extrema lucidez e loucura, que abrangia temas como: a vida, Deus, o trabalho e reflexões existenciais acerca de si mesma e da sociedade dos homens. "Ela acreditava ter a missão de trazer os princípios éticos básicos para as pessoas que viviam fora do lixo onde ela viveu por 22 anos. Para ela, o verdadeiro lixo são os valores falidos em que vive a sociedade", comentou Marcos Prado, diretor do filme. O documentário "Estamira" teve repercussão internacional, angariando muitos prêmios e o reconhecimento da crítica.

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  5. Sem dúvidas, a linha tênue que existe entre a razão e a loucura de Estamira é o tópico que mais chama a atenção no documentário. Apesar de apresentar distúrbios mentais, Estamira exibia grande clareza de suas colocações

    Cauê Lira

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