domingo, 14 de outubro de 2012

O Padrinho

Mario Puzo nasceu no ano de 1920, em Manhattan, Nova Iorque, filho de migrantes italianos muito humildes. Puzo desenvolveu gosto pela Literatura desde cedo. Serviu na Segunda Guerra Mundial, porém, sua visão prejudicada não permitia que ele fizesse parte das forças de combate. Operou no escritório Forças Aéreas Americanas.

(imagem: nnbd.people)

Com o fim da guerra, começou sua vida literária escrevendo contos para algumas revistas. Escreveu alguns romances como "O Imigrante Feliz" e "A Guerra Suja" até que, com um pagamento adiantado de cinco mil dólares, lhe surgiu a oferta de escrever um livro sobre a Máfia.

(imagem: olx)

O Padrinho (também conhecido como "O Poderoso Chefão" e "O Chefão" ) conta a história de Don Vito Corleone, um respeitado imigrante siciliano, e seu envolvimento com a máfia nova-iorquina. Atentados, traições, tiroteios, drogas, jogos de azar e sexo fazem parte da trama, que envolve a guerra de cinco famílias pelo controle do tráfico de narcóticos em Nova Iorque.

(imagem: topyaps)

O enredo cinematográfico de "O Padrinho" levou ao famoso filme lançado três anos após o livro, em 1972. Estrelado por Marlon Brando e Al Pacino, o filme foi um sucesso que acumulou treze prêmios (3 óscares, 5 globos de ouro, 2 BAFTAs, 2 di Donatelllos e 1 grammy).

(imagem: topyaps)


Nesta obra, Puzo sugere um mundo real, expondo muitos códigos verdadeiros usados, principalmente, pela Cosa Nostra. Na Nova Iorque dos anos 40, o egoísmo humano não deve ser colocado acima dos "negócios", ao ponto das balas disparadas para matar Don Corleone serem justificadas como: "são apenas negócios".
Após o egoísmo superar a escala dos negócios, uma grande perda torna tudo pessoal.

Cauê Lira

3 comentários:

  1. " Se tem uma coisa que a história nos ensina, é que se pode matar qualquer um." (O Poderoso Chefão),essa frase resume bem o contexto do filme que mostra que os "negócios" estão acima de qualquer coisa,independente se a pessoa seja culpada ou não,ela pode ser morta a qualquer momento.
    Thainá Marques

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  2. Nesta obra, Mario Puzo fez grande uso de sua cultura siciliana num submundo nova-iorquino. Expôs códigos mafiosos reais, utilizados pela Cosa Nostra, a maior família italiana do século XX.

    Cauê Lira

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  3. Mario Puzo viveu sua infância na "Era da Ouro" da máfia e do crime organizado, conseguindo passar para seus livros o que acontecia. Essa era em que eles estavam começando a ganhar poder e força. Entre 1922 e 1933, nos EUA existia a Lei Seca, com essa lei era proibida a fabricação e a venda de bebidas alcoólicas. A máfia começou a contrabandear do Canadá e fabricar ilegalmente as bebidas. Algo que começou a se tornar muito lucrativo e que não tinha interferência da policia, já que a demanda era muito alta e recebiam subornos.
    Rodrigo Fabretti

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