Notícia do site iG - 31/08/2012 17:14:34
"Após se aventurar na poesia, história e romance, o jornalista e escritor Edison Veiga lança neste sábado (dia 1º), às 16h, na Livraria Martins Fontes (av. Paulista, 509), em São Paulo, seu primeiro livro infantil.
Em "O Menino que Sabia Colecionar" (Panda Books), Edison conta a história de Nardinho, um menino de sete anos que coleciona coisas incomuns, como palavras, madrugadas, orvalhos, estrelas, lágrimas e nuvens. A partir dessa "coleção de impossíveis", como diz seu amigo João, o menino demonstra seu encantamento com a vida e com o mundo, amparado pelos desenhos da ilustradora Sandra Jávera."
iG: O que vem primeiro: a ideia de fazer um livro infantil ou uma história que virou um livro infantil?
Edison Veiga: A ideia veio primeiro. Alguns anos antes, até. Não sabia que conseguiria escrever um livro infantil, na verdade. Mas tinha uma ideia pronta, martelando na cabeça, insistente, renitente, sobre um sujeito que colecionava enquantos. Quando fui botar no papel, a coisa foi nascendo como que para criança. Aí percebi que podia escrever uma história lúdica, cheia de elementos do imaginário infantil. E me lembrei de quando, criança eu mesmo, adorava viajar em meus devaneios puros e pueris. O que seria um conto ou até um novo romance, virou uma história infantil. E eu, perigosamente, gostei.
Edison Veiga: A ideia veio primeiro. Alguns anos antes, até. Não sabia que conseguiria escrever um livro infantil, na verdade. Mas tinha uma ideia pronta, martelando na cabeça, insistente, renitente, sobre um sujeito que colecionava enquantos. Quando fui botar no papel, a coisa foi nascendo como que para criança. Aí percebi que podia escrever uma história lúdica, cheia de elementos do imaginário infantil. E me lembrei de quando, criança eu mesmo, adorava viajar em meus devaneios puros e pueris. O que seria um conto ou até um novo romance, virou uma história infantil. E eu, perigosamente, gostei.
iG: Há uma preocupação maior ao escrever para crianças?
Edison Veiga: Sem dúvida. Acredito que a literatura infantil só vale a pena quando é libertadora, quando mostra para as crianças que não há limite para a imaginação, para os sonhos, para a criatividade. E escrever para criança é de uma responsabilidade imensa! Estou escrevendo para quem está em fase de moldar o caráter... Nada pode ser mais importante do que isso.
Edison Veiga: Sem dúvida. Acredito que a literatura infantil só vale a pena quando é libertadora, quando mostra para as crianças que não há limite para a imaginação, para os sonhos, para a criatividade. E escrever para criança é de uma responsabilidade imensa! Estou escrevendo para quem está em fase de moldar o caráter... Nada pode ser mais importante do que isso.
iG: Quais são os livros infantis que marcaram a sua infância?
Edison Veiga: Aos 8 anos, devorei toda a coleção do "Sítio do Picapau Amarelo". Eu era freguês assíduo da Biblioteca Municipal de Taquarituba, minha cidade natal, onde vivi até os 17 anos. Mas há outros títulos e autores que também me marcaram muito. "Flicts" e "O Menino Maluquinho", do Ziraldo , por exemplo. "Surilea-mãe-monstrinha", de Eva Furnari. "Marcelo, Marmelo, Martelo", da Ruth Rocha.
Edison Veiga: Aos 8 anos, devorei toda a coleção do "Sítio do Picapau Amarelo". Eu era freguês assíduo da Biblioteca Municipal de Taquarituba, minha cidade natal, onde vivi até os 17 anos. Mas há outros títulos e autores que também me marcaram muito. "Flicts" e "O Menino Maluquinho", do Ziraldo , por exemplo. "Surilea-mãe-monstrinha", de Eva Furnari. "Marcelo, Marmelo, Martelo", da Ruth Rocha.
iG: O que você tem do Nardinho?
Edison Veiga: Bom, de cara acho que vale lembrar de uma informação implícita: Nardinho é apelido de Ronaldo, porque Ronaldo, em "caipirês", vira Ronardo, que vira Nardo, que vira Nardinho. Sou caipira, nasci em Taquarituba, tenho os pés vermelhos (risos). Mas isso não importa. É claro que a obra é ficção, completamente. Mas, quando criança, adorava minhas coleções: de selos, de tampinhas de garrafa, de pedras, de gibis, de conchas, de bolinhas de gude. E, bom, vale lembrar que a primeira - e mais importante - coleção do Nardinho é de palavras, não é? Desde criança sempre fui fascinado por palavras de som bonito. Gostava de usá-las, por mais estranhas que fossem."
Edison Veiga: Bom, de cara acho que vale lembrar de uma informação implícita: Nardinho é apelido de Ronaldo, porque Ronaldo, em "caipirês", vira Ronardo, que vira Nardo, que vira Nardinho. Sou caipira, nasci em Taquarituba, tenho os pés vermelhos (risos). Mas isso não importa. É claro que a obra é ficção, completamente. Mas, quando criança, adorava minhas coleções: de selos, de tampinhas de garrafa, de pedras, de gibis, de conchas, de bolinhas de gude. E, bom, vale lembrar que a primeira - e mais importante - coleção do Nardinho é de palavras, não é? Desde criança sempre fui fascinado por palavras de som bonito. Gostava de usá-las, por mais estranhas que fossem."
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Alguns escritores se prendem a um único gênero da literatura e se dão bem com isso, mas uma mudança de estilo pode ser algo inspirador e necessário. Edison Veiga nos mostra que é possível seguir outro caminho e obter sucesso, e também a usar suas próprias experiências para ensinar outras pessoas.
Barbara Demerov
A literatura infantil é um caminho que leva a criança a desenvolver a imaginação, emoções e sentimentos de forma prazerosa e significativa,as crianças estão cada dia menos acostumadas a ler, sendo que elas serão os adultos de amanhã. Uma pessoa com pouca cultura tem maior dificuldade em se socializar e, futuramente, ingressar no mercado de trabalho,sendo assim é importante que assim como o autor Edison Veiga,outros autores invistam nesse público,para formar melhores cidadãos.
ResponderExcluirA designação infantil faz com que esta modalidade literária seja considerada "menor" por alguns, infelizmente. No Brasil a literatura infantil deu os primeiros passos com as obras de Carlos Jansen (“Contos seletos das mil e uma noites”), Figueiredo Pimentel (“Contos da Carochinha”), Coelho Neto, Olavo Bilac e Tales de Andrade.Porém, o mais importante escritor infantil foi Monteiro Lobato. É com ele que se inicia, de fato, a literatura infantil no Brasil.
ResponderExcluirA literatura infantil começou no século XVIII. Nessa época a criança começava, efetivamente, a ser vista como criança.
ResponderExcluirÉ possível listar algumas características que marcam este universo:
- Narrativa movimentada, cheia de imprevistos
- Discurso direto
- Livros com muitas ilustrações
- Finais felizes na maioria das vezes
Desde a década de 70, a literatura destinada ao público pré-adolescente (11 – 12 anos até a adolescência) vem sendo chamada de “Literatura Realista para Crianças”.
Como o próprio nome já diz, esse tipo de literatura tem como objetivo levar a realidade da vida para as crianças abordando temas até então considerados impróprios (morte, divórcio, sexo e problemas sociais).
O mais importante de tudo é que as crianças conheçam todos os tipos de literatura, pois esse conhecimento irá ajudá-la a escolher a leitura que mais lhe agrada.
Thainá Marques
A literatura infantil faz muito bem pras crianças, uma vez que desperta a imaginação delas. Um ótimo tópico para ser discutido nesse assunto é se deveria ou não deixar de existir o livro impresso.
ResponderExcluirAlém de entreter e despertar a imaginação, a literatura infantil pode instruir. Um bom exemplo é O Sítio do Pica-Pau Amarelo, onde Emília e seus amigos se encontram com grandes nomes da história e da literatura.
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